Portugal 2020

A economia cubana cresceu 1,6% durante 2017

O ministro cubano da Economia, Ricardo Cabrisas, informou hoje a Assembleia Nacional que o produto interno bruto de Cuba cresceu 1,6% em 2017, apesar das diferentes situações adversas que a nação enfrentou. Construção, turismo, transportes e agricultura destacam-se entre os setores com os melhores desempenhos. De acordo com Cabrisas, o desempenho económico também afetou as exportações de bens e serviços, a disponibilidade de combustíveis, além da não execução de certos programas de investimento e os efeitos derivados da seca aguda e do furacão Irma. "O furacão Irma afetou 12 províncias causando grandes perdas. As casas afetadas excedem o valor de 179 mil, mais de dois mil 900 unidades de saúde e educação foram danificadas; houve danos à infra-estrutura elétrica, rodoviária, hidráulica, hoteleira e de telecomunicações ", explicou. Os danos totais causados ​​pelo furacão totalizaram 13 bilhões e 585 mil pesos, porém "a ação rápida das pessoas, organizações e seus líderes" permitiu a rápida recuperação de setores como o turismo e a geração e distribuição de eletricidade. Cabrisas destacou os efeitos prejudiciais causados ​​pela persistência do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos em Cuba, e a entrada no poder de uma nova administração que intensificou a aplicação desse cerco e sua natureza extraterritorial. Crescimento por setores: Turismo - 4,4% Transportes e comunicações - 3% Agricultura - 3% Construção - 2,8% Referiu ainda que a produção de combustível é violada em 38 mil toneladas e que a importação de combustíveis pelo segundo ano consecutivo tem sido muito tensa. A percentagem de fontes de energia renováveis ​​é estimada em 4,25% dos 4,65% acordados. "O incumprimento é devido à produção de eletricidade pela AZCUBA", afirmou. Foi anunciado que as principais produções agrícolas mostram um comportamento favorável, entre os quais se destacam tabaco, legumes, feijão, carnes, carne e porco. "A produção de ovos e leite fresco não está crescendo, especialmente devido ao impacto da seca e aos efeitos subsequentes do furacão Irma". Cabrisas disse que a economia cubana planeia crescer cerca de dois por cento em 2018. Os investimentos em infra-estruturas, o fortalecimento dos ganhos cambiais, os trabalhos na Zona de Desenvolvimento Especial Mariel, o turismo, o transporte ferroviário e as fontes de energia renováveis ​​também serão prioridades. "Especial importância também terá o apoio do sistema elétrico nacional, a expansão das capacidades de armazenamento, a produção de alimentos, a colheita e a garantia de setores básicos para a população: saúde, educação e cultura". Ver notícia completa